quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O primeiro ano... E o relogio (tempo)

Teve alguns dias que eu vi todos os numeros do relogio conversarem comigo...

Acordei as 07h07; 08h08 cheguei ao trabalho; 09h09 olhei no relogio pra ver se minha hora do almoço havia chegado, 10h10 e 11h11 tambem...

Sai correndo atrasado 12 min no almoço, as 12h12, e voltei 1 min atrasado dele...
14h14 estava eu tao atarefado que quase não consegui olhar no relogio, quase passo por ele e não o vejo, mas eu tinha me viciado nele. Eu ficava ancioso pela minha hora favorita, 15h15, alias a unica que eu realmente esperava e olhava de proposito e aos poucos, 15h00 15h08, 15h12, 15h13, 15h14, 15h14 e finalmente 15h15. Eu gostava tanto dessa hora porque é a unica hora do dia que os relogios estão iguais, digitais e analogicos, mas isso é outra historia...

e assim foi ate durmir as 23h23!

Eu acredito no relogio...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O primeiro ano... E o fogo (ensaio sobre o entusiasmo)

A juventude queima por dentro.
Não apenas um fogo adolescente... Um fogo viril.

Entusiasmo... Devemos recuperar e seguir com maturidade...
A juventude queima o fogo da maturidade...
Mataram a idade
por fogo.

Acabaram com a estetica
por motivos...
Não sei qual, mas evolução é isto?!
Essa porcaria de seculo 21 é isso?
Não somos mais otarios, bem como não lutamos mais por fogo...
A luta agora é pela alma!

Deus salve a rainha...
Se não, eu a mato!

O menino que veio do mar...

A história é simples, mas é a historia de um menino que descobriu a sua luz e caiu no mundo. Seguia a luz que refletia de dentro, era a sua alma que ele via a cada chuva, era um arco... O arco do seu olho, arco iris...

Nasceu no mar, numa concha. Mas não dessas conchas pequenas que aparecem na beira da praia, não, era uma concha maior, uma concha grande. Dentro de um barco. Não uma jangada ou algo pequeno demais pra viajar pelas aguas, não! Um barco maior, uma caravela, dessas que saiam pelo mar em buscar de novas terras. Por isso ele nasceu no mar, mas tinha gosto de procurar por novas terras!

Hoje o menino cresceu e essa é a sua historia, ou a historia que eu sei contar sobre ele. De qualquer forma ela, também, é a minha historia!


Entao, por isso eu nasci no mar, mas tenho gosto de procurar por novas terras!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Impulso, ou Espasmo...

MADRUGADA!

Escrevemos por impulso ou espasmo... Sem luz!

Sabe sonho?

Sabe sonho? Não aqueles que vem durante a noite como um filme que passa na nossa cabeça durante o sono, nao! Mas sonho mesmo!?

Aquele que o recheio nao é um doce, mas sim, uma aventura... Pois é, eu tenho um...

Ele é real!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sobre Aceitar Sua Condição...

Os homens são seres ridículos, fingem estar por cima de uma hierarquia falida e material!

Apenas os tolos são sabidos de sua estupidez, e aceitam isso quebrando a lógica do sistema do homem. Alguns homens não são humanos...

"Eu não acredito no homem... Acredito no ser humano"

Eu não vi o halley, mas eu te vi quando passou por mim!

Por incrivel que pareça, não foi o cheiro dessa vez...

Ela me encantou pelos olhos, aquele olhar maduro tinha alegria e juventude, e a gente se divertiu muito juntos. Esquiamos pela calçada no sol, cantamos na rua pela noite, rimos, e ela se emocionou com minha arte! Fiz alguns trocadilhos para diferencia-la de minha "Época" e criamos piadas internas...

Senti o gosto de sua boca amanhecida, tinha gosto de bala. Às vezes, gosto de menina, ou gosto de chá de laranja. Gosto de biscoito acebolado que chega na cama com chá. Gosto de chão, de frio!

A sincronia, que foi alcançada perto do fim, me destravou e me deu intimidade para falar... A MINHA MENINA!

Pequeno encontro ao sabor de uma grande tarde...

Se eu pudesse ouvir seu coração,
Se a chuva cair,
Se o sol vir até aqui
Com o céu tão limpo...

A tinta escorre como sangue em minhas veias. Confundo nanquim com hemoglobina, e chego a pensar que sou de papel, pois sou feito de poesia...
E assim como as palavras também posso ser dobrado, rabiscado, jogado e amado, porém incito à vontade!

Confundo pessoas com chocolate, há as doces e as amargas... Há um banho inesperado e trapaça no ar.

Poesia não se mede... A pele é amarga de chocolate, ou alcool.

Há sorrisos e nomes famosos...

Autor: Poesia conjunta!