sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Guerra...

Partiram em fila, marchando numa sincronia que desafiava a gravidade do barro em que pisavam. Os soldados, atônitos com o medo de enfrentar o desconhecido que os aguardavam, faziam sinais de que, desta vez, não aguentariam a pressão de enfrentar os terríveis monstros de duas cabeças que mais uma vez ameaçavam invadir o castelo do rei e da rainha de Esparzoo.

Mas eis que surge entre os soldados, o maior e mais corajoso infante do reino. O pequeno Prícipe das montanhas amarelas, em seu cavalo dourado, com sua espada montante, faz da vida de monstros como esse temerem por suas vidas gordas e monstruosas. Ele, sozinho, seria capaz de destruir os invasores que agora estavam subindo as montanhas, mas ele ainda tinha um exercito consigo!

Infantaria, são soldados que lutam com espadas de cabo de vassoura e matam os monstros visiveis aos olhos imaginarios...

sábado, 23 de outubro de 2010

06h06

Melhor do que ser acordado era acordá-la aos beijos logo de manhã, enquanto ela, ainda de bruços, se esticava depois de uma longa noite...

É claro que o fato de acordar sem camisa era um choque com o frio da manhã, o que fazia ela espirrar muito enquanto ainda durmia...

Não se apaixone por ninguém na lua minguante, espera a cheia.

Conselho de amigo!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A poesia de estar sozinho no centro da cidade, que grita, entre todos os olhos alheios!

Insisto em cair, sem ter onde chegar
A modernidade nos fez desafiar a gravidade das coisas.
Os prédios são tão altos que alcança o nosso ego

Temos pouco tempo,
Temo o pouco tempo.
Temos pouco tempo e fazemos tudo às pressas

As mascaras são mais fortes que o corpo!
Estrada vazia,
Noite azulada
Ressurgimos das cinzas todos os dias,

Temos que sair
Temo ter que sair,
Não há saida
Mas há mais predios do que vidas
Prédios altos não me sobem a cabeça
O cheiro estimulao corpo a pedir mais,
A noite, ainda azul, se ocorre numa imensidão de conflitos...

Liberte-se!
Sinta-se bem!

Por trás do automatico ainda existe vida
Não se deixem controlados por um bando de maquinas inuteis.
Não se deixem transformados em maquinas com maquinas no cerebro
Maquinas sem coração!
Não deixa a velocidade da conexão alterar os seus sentidos,
O seu domínio.
Hoje em dia
Temos mais contas e senhas do que tempo,
Mais contatos e numeros, menos amizades...

O caos se instala em você,
Não na web!

Chuva

A água que bate no chão
A batida do coração
O som da leveza
de um estado de espírito.

Corações partidos se
Embriagam na solidão em busca de algo real,
Palpavel.

O coração não para
Nem o tempo,
A música contínua em nossa cabeça
Reverbera o som da alma!