quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O primeiro ano... E o estopim!

Posso dizer com toda a certeza que o que mais me motivou nesse ultimo ano foi um Estopim!
Um ser alegre e feliz que habita os mares profundos e onde adormece um monstro...

Foi (e ainda é) uma longa caminhada para chegar onde quero, mas para todo ser que sonha, é isso mesmo...
Tenho estado tranquilo nesses ultimos tempos, tenho estado feliz tambem. A felicidade é a melhor coisa que existe. Uma vez me disseram isso e eu não acreditei, ou acreditei mas não botei muita fé, visto que eu nunca havia de ter descoberto o que era felicidade. Agora eu sei!

E é com um imenso prazer que anuncio a vocês o segredo da felicidade!!!


Ela é simples, pois não há segredo, mas tem algumas coisas...
Simplicidade, generosidade, simplicidade (de novo)...

Mas também não quero que me julguem como um cara certinho e bonzinho, desses, que parecem mais um caveleiro paladino dos jogos de RPG, não! Alias, não quero que me julguem por nada, não sou certinho e odeio as pessoas certas assim como odeio as pessoas totalmente erradas, eu gosto do equilibrio das coisas, do bem e do mal, do racional e do instintivo...

Do Impulso e do Espasmo!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

IM pulso (de criança)...

Não sei como pode ser tão normal assim para uma criança dizer coisas que, para nós, seria um tanto constrangedor. Não sei como elas podem sorrir, quando na verdade elas deveriam estar chocadas nesse mundo tão estranho.
Mas elas pulsam, gritam, inspiram... E piram só de pensar que a vida deve ser uma eterna brincadeira...

Elas pintam sorrindo, desenham no ar, no chão. Fazem uma sessão multicolorida com apenas dois lapis e uma mão. Inspiram poesia num papel em branco...

E doam sorrisos... Olham nos olhos com doçura e compaixão, cumplicidade! Elas se aceitam por si só e aceitam as outras também, com a mesma naturalidade de olhar no espelho e brincar de careta.

Quem nunca olhou no espelho e fingiu ser da TV não sabe o que está perdendo!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

(Trabalhando em um bom título)

Há certos dias em que a nostalgia invade o dia e a memória nos arranca sorrisos tão reais, que não sabemos se estamos vivendo ou lembrando... Foi o que aconteceu comigo certa manhã.

Eu precisava tomar um rápido café e resolver tudo que tinha pra fazer logo pra ficar livre e não fazer mais nada. A maioria das lanchonetes, ou eram sujas ou estavam fechadas, então, me lembrei de uma que não ia há muito tempo. Desde o tempo da escola, faz o que, uns dois ou três anos?! Enfim, por ai...

Lá é uma lanchonetezinha (não estou sendo pejorativo) muito pequena, e cabe no máximo uns 5 clientes, e todos eles fieis a ela, e à dona. É claro que não tem apenas cinco clientes, mas não entra mais do que cinco, isso eu sei. Fui o quarto a chegar, e logo que eu cheguei, para minha surpresa, ela me reconheceu com um sorriso e me chamou pelo nome. Eu fiquei feliz, e ao mesmo tempo sem graça. Não lembrava o nome dela e muito menos sorri quando eu a vi, nem me surpreendi, ela estava idêntica ao que era, até a roupa era igual, era como tirar um pedaço da minha memória e colocá-la pra me servir um café e um pão de queijo!

Perguntou-me como estava o que fazia da vida e se ainda tocava naquela banda horrível. Perguntou-me também de uma tal Karen Bianca que eu nem lembrava mais quem era, mas pensei talvez que fosse alguma garota dos tempos da escola e que provavelmente, no fundo, eu sei quem é mas não preciso escrever aqui por que não convém!

A conversa ia muito bem quando chegou o quinto e a conversa generalizou-se de tal maneira que as duas mulheres da minha esquerda falavam de futebol, eu conversava sobre economia e política com a balconista, e, a dona e o advogado ao meu lado falavam de uma tal Karen Bianca que provavelmente eu sabia quem era mas não falei nada por que não convém. Quinto falava de política. Aposto que era vereador, falava bem da cidade, se vestia bem e falava bem com as palavras...

Estava lotado e ninguém sairia tão cedo, tava muito bom o papo...

Alguém já teve gases em lugares pequenos?!
Pois é, alguém teve essa idéia, ou não, de soltar o verbo no meio da conversa. Imediatamente, todos os cinco clientes fizeram fila para pagar o café e sair o mais rápido possível. Ninguém queria saber, apenas, sair da zona infectada. Talvez precisássemos usar nossas mascaras para disfarçar o constrangimento e fingirmos não saber quem morreu por dentro!

Talvez eles até soubessem, mas preferiram não falar porque não convinha!