quinta-feira, 19 de julho de 2012

Vinte noites mal dormidas bastaram para estancar as feridas na alma.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Uma Pedra de Gelo no Café da Tarde!

Caros senhores presentes. Deveria eu, por meio desta, discursar longamente sobre o meu profundo sono? Creio que não. Mas a métrica concedida a mim para as próximas palavras, não me dá o direito de preservar minha identidade, da qual foi roubada, para uma única e exclusiva atividade: A riqueza.

Riqueza esta, que pode chegar de maneira tão rápida ao repetir e reproduzir metricamente, frases gravadas de um contexto alheio e aquém a minha pessoa, e dirigida de modo exclusivo aos direitos pessoais e interesses públicos que vão além do meu direito do sim ou não.

Quando se trata de lados, prefiro o indivisivel e o único lado que tenho: Eu!
                                     

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Crescer...

Caminhava devagar olhando o céu enquanto as ruas da cidade eram repletas de sanidade e ironia. Não seria, mesmo, uma questão relevante, mostrar pra todo que ele enfim havia decidido crescer?

Caminhava com o peito tranquilo e seguro de si. Estava aberto e disse sim ao novo, a vida!

Agora ele era tomado pela chama e pela calmaria de se observar o ambiente a sua volta. Na volta pra casa, (estamos sempre voltando pra casa) a certeza vinha em forma de dois olhos cedidos a simplicidade de ser.

Estava vivo, e pela primeira vez, ele sabia disso...

É assim a verdadeira realidade? Tão delicada como um fio de linha fina?




terça-feira, 10 de julho de 2012

Vermelho - A Terra

"Pode deixar tudo comigo, agora eu assumo o lugar.

Eu sou a vida. O lugar por onde todos vivem. Eu guardo o calor, o torpor, mas também o frio. Sou onde tudo acontece em ode a minha espécie. Sou folha verdadeira, mato crescente no rio. Eu, também, sou a terra e tudo que já existiu."

domingo, 1 de julho de 2012

Vermelho

O sol não havia aparecido ainda, mas as luzes do seu brilho reluziam por trás do morro em tons laranjas.

Ao desembarcar, o cheiro forte da terra fértil subiu e descongestionou o nariz de gripe e a garganta seca do ar-condicionado. A terra é o que mais chama atenção. Apesar de asfaltada, as ruas são impregnadas pelo vermelho e pelo torpor do calor do dia ainda preso no final da madrugada. Amanhecia quando o jovem desceu do ônibus e desembarcou para visitar o que restava de sua infância. Não só as ruas eram vermelhas, as paredes das casas eram impregnadas, também, pelo torpor da terra e pelo cheiro vermelho do calor do dia.

E eu que achava que a cidade era cinzenta, mas não, ela era vermelha. Vermelha em pó!