segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Da melhor maneira

Pensei primeiro em escrever algo, é claro, mas seria como se tivesse devolvendo algo ou retribuindo um presente, um lindo presente por sinal. Pensei em simplesmente dizer, assim sem mais nem menos e do nada. Comigo as coisas não são simples, o que eu queria, afinal, era tirar esse peso de dentro de mim da maneira mais bonita possível do mundo...

Estou a procura da melhor maneira de demonstrar que a amo...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Entre Terras Distantes (sonho)

Sem nem me dar conta eu estava diante dela depois de dois anos. E a primeira coisa que fiz questão de reparar foi a sua mão direita, notei que, agora, havia uma aliança reluzindo entre os seus dedos. Notei também, que ela usava roupas com cores menos vibrantes do que há dois anos atrás, algo entre o cinza e marrom. Os cabelos estavam negros e lisos e o seu semblante era de uma pessoa mais séria e sem tempo para brincadeiras. Aquela única marca de expressão de seu rosto havia sumido, a do sorriso. Apesar de sério ainda era encantador, afinal foi por esse mesmo rosto que me apaixonei uma vez e não me surpreenderia se me apaixonasse de novo!
Na rua, lado a lado, ficamos em silencio nos observando com muito constrangimento até que, finalmente, somos apresentados por uma amiga em comum (acaso ou destino) que foi logo dizendo:
_ Essa minha amiga veio de muito longe só pra ser advogada!
_ Juiza! Eu vou me formar para ser juiza...

A música que vinha de alguma casa noturna perto, ou em frente, estava alta o suficiente para ouvirmos da calçada.
"Mas é claro que o sol vai voltar amanhã mais uma vez, eu sei..."
Prazer. Disse com um sorriso e encarando-a nos olhos. Elas apenas sorriu desviando os olhos e fazendo um sinal de positivo com a cabeça.

Espero que o sol volte outro dia, pensei...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sentidos tão distantes

Naquele dia eu fui bem claro, "Quero que me leve de volta contigo. Bem lá no fundo"
Quem sabe ele tenha me ouvido mas desistiu de me ajudar, de me levar até ele, no mar. Aquilo era o mar de verdade!

Os amigos que se juntaram pelos sentidos, formaram uma consciencia coletiva de uma mesma mobilidade uniforme. Um grupo corpo, com sentidos que soaram ambíguos, às vezes, mas que nunca machucaram os sentimentos alheios dos amigos, pois são os seus também!

O corpo caminhou no sentido do mar, na esperança de encontrar conforto e paz, no sentido literal da palavra. São corpos que cheiram a brisa do vento salgado, escutam o verde mar batendo nas pedras e veem que a própria vida se completa sozinha, sem a ajuda do homem. Pois as águas salgadas, sábias, esperam o momento certo de se agitar e se revoltar. Elas tem uma mãe e o mar agradece a lua todos os dia que ela aparace.

São corpos que giram, giram, giram, caem sentados na areia e mal conseguem se mover para pegar uma simples bola. Corpos que queimam fácil e ganham novos apelidos no mesmo instante. Corpos que procuram seu colchão, corpos que sentam na grama pra tomar o café da manhã, corpos que se sujam sozinhos, que suam, que cantam. Que mijam no mar, na moita, na rua e, às vezes, no banheiro. Corpos que bebem, que comem, que beijam. Corpos chatos, redondos, magrelos...
Corpos cultuados e perfeitos, corpos lipoaspirados, corpos malucos, pirados, corpos que emitem sons. Corpos que se encontram ao acaso, corpos que telefonam e corpos que se amam.

Todos eles, e muitos outros, em lugares tão distantes...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Mar de Estrelas

Eu devia ter subido! Voltei com aquela sensação de que não sei se valeu a pena, apesar de tudo me mostrar o contrário... O que eu queria apenas era olhar as estrelas naquela linda noite de lua nova na companhia agradavel de uma garota que acabara de conhecer, seria perfeito! Mas não, estava trancada a porta, e não pudemos, sequer, olhar pra cima. Tinhamos que olhar atentamente para os lados para não sermos vistos, não que ela tivesse compromisso com alguém, ou até mesmo eu, não. Tinhamos que olhar para os lados para estarmos atentos com os pais, ou familiares dela, ou meu tambem.
Não fica muito bem o primo da noiva agarrando (com respeito é claro) uma parente do noivo, se não me engano é prima eu acho... Enfim, apesar da vista não ser aquelas coisas, foi legal pra mim uma experiencia nova, um suposto fracasso de olhar as estrelas para um suposto amasso no fim da festa!
Explicação? Nenhuma!
E tambem não precisa dar futuro, nunca mais vou vê-la mesmo... O importante é que ganhei uma estrela pra lembrar aquela noite, uma estrela linda!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Guerra...

Partiram em fila, marchando numa sincronia que desafiava a gravidade do barro em que pisavam. Os soldados, atônitos com o medo de enfrentar o desconhecido que os aguardavam, faziam sinais de que, desta vez, não aguentariam a pressão de enfrentar os terríveis monstros de duas cabeças que mais uma vez ameaçavam invadir o castelo do rei e da rainha de Esparzoo.

Mas eis que surge entre os soldados, o maior e mais corajoso infante do reino. O pequeno Prícipe das montanhas amarelas, em seu cavalo dourado, com sua espada montante, faz da vida de monstros como esse temerem por suas vidas gordas e monstruosas. Ele, sozinho, seria capaz de destruir os invasores que agora estavam subindo as montanhas, mas ele ainda tinha um exercito consigo!

Infantaria, são soldados que lutam com espadas de cabo de vassoura e matam os monstros visiveis aos olhos imaginarios...

sábado, 23 de outubro de 2010

06h06

Melhor do que ser acordado era acordá-la aos beijos logo de manhã, enquanto ela, ainda de bruços, se esticava depois de uma longa noite...

É claro que o fato de acordar sem camisa era um choque com o frio da manhã, o que fazia ela espirrar muito enquanto ainda durmia...

Não se apaixone por ninguém na lua minguante, espera a cheia.

Conselho de amigo!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A poesia de estar sozinho no centro da cidade, que grita, entre todos os olhos alheios!

Insisto em cair, sem ter onde chegar
A modernidade nos fez desafiar a gravidade das coisas.
Os prédios são tão altos que alcança o nosso ego

Temos pouco tempo,
Temo o pouco tempo.
Temos pouco tempo e fazemos tudo às pressas

As mascaras são mais fortes que o corpo!
Estrada vazia,
Noite azulada
Ressurgimos das cinzas todos os dias,

Temos que sair
Temo ter que sair,
Não há saida
Mas há mais predios do que vidas
Prédios altos não me sobem a cabeça
O cheiro estimulao corpo a pedir mais,
A noite, ainda azul, se ocorre numa imensidão de conflitos...

Liberte-se!
Sinta-se bem!

Por trás do automatico ainda existe vida
Não se deixem controlados por um bando de maquinas inuteis.
Não se deixem transformados em maquinas com maquinas no cerebro
Maquinas sem coração!
Não deixa a velocidade da conexão alterar os seus sentidos,
O seu domínio.
Hoje em dia
Temos mais contas e senhas do que tempo,
Mais contatos e numeros, menos amizades...

O caos se instala em você,
Não na web!

Chuva

A água que bate no chão
A batida do coração
O som da leveza
de um estado de espírito.

Corações partidos se
Embriagam na solidão em busca de algo real,
Palpavel.

O coração não para
Nem o tempo,
A música contínua em nossa cabeça
Reverbera o som da alma!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O primeiro ano... E o estopim!

Posso dizer com toda a certeza que o que mais me motivou nesse ultimo ano foi um Estopim!
Um ser alegre e feliz que habita os mares profundos e onde adormece um monstro...

Foi (e ainda é) uma longa caminhada para chegar onde quero, mas para todo ser que sonha, é isso mesmo...
Tenho estado tranquilo nesses ultimos tempos, tenho estado feliz tambem. A felicidade é a melhor coisa que existe. Uma vez me disseram isso e eu não acreditei, ou acreditei mas não botei muita fé, visto que eu nunca havia de ter descoberto o que era felicidade. Agora eu sei!

E é com um imenso prazer que anuncio a vocês o segredo da felicidade!!!


Ela é simples, pois não há segredo, mas tem algumas coisas...
Simplicidade, generosidade, simplicidade (de novo)...

Mas também não quero que me julguem como um cara certinho e bonzinho, desses, que parecem mais um caveleiro paladino dos jogos de RPG, não! Alias, não quero que me julguem por nada, não sou certinho e odeio as pessoas certas assim como odeio as pessoas totalmente erradas, eu gosto do equilibrio das coisas, do bem e do mal, do racional e do instintivo...

Do Impulso e do Espasmo!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

IM pulso (de criança)...

Não sei como pode ser tão normal assim para uma criança dizer coisas que, para nós, seria um tanto constrangedor. Não sei como elas podem sorrir, quando na verdade elas deveriam estar chocadas nesse mundo tão estranho.
Mas elas pulsam, gritam, inspiram... E piram só de pensar que a vida deve ser uma eterna brincadeira...

Elas pintam sorrindo, desenham no ar, no chão. Fazem uma sessão multicolorida com apenas dois lapis e uma mão. Inspiram poesia num papel em branco...

E doam sorrisos... Olham nos olhos com doçura e compaixão, cumplicidade! Elas se aceitam por si só e aceitam as outras também, com a mesma naturalidade de olhar no espelho e brincar de careta.

Quem nunca olhou no espelho e fingiu ser da TV não sabe o que está perdendo!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

(Trabalhando em um bom título)

Há certos dias em que a nostalgia invade o dia e a memória nos arranca sorrisos tão reais, que não sabemos se estamos vivendo ou lembrando... Foi o que aconteceu comigo certa manhã.

Eu precisava tomar um rápido café e resolver tudo que tinha pra fazer logo pra ficar livre e não fazer mais nada. A maioria das lanchonetes, ou eram sujas ou estavam fechadas, então, me lembrei de uma que não ia há muito tempo. Desde o tempo da escola, faz o que, uns dois ou três anos?! Enfim, por ai...

Lá é uma lanchonetezinha (não estou sendo pejorativo) muito pequena, e cabe no máximo uns 5 clientes, e todos eles fieis a ela, e à dona. É claro que não tem apenas cinco clientes, mas não entra mais do que cinco, isso eu sei. Fui o quarto a chegar, e logo que eu cheguei, para minha surpresa, ela me reconheceu com um sorriso e me chamou pelo nome. Eu fiquei feliz, e ao mesmo tempo sem graça. Não lembrava o nome dela e muito menos sorri quando eu a vi, nem me surpreendi, ela estava idêntica ao que era, até a roupa era igual, era como tirar um pedaço da minha memória e colocá-la pra me servir um café e um pão de queijo!

Perguntou-me como estava o que fazia da vida e se ainda tocava naquela banda horrível. Perguntou-me também de uma tal Karen Bianca que eu nem lembrava mais quem era, mas pensei talvez que fosse alguma garota dos tempos da escola e que provavelmente, no fundo, eu sei quem é mas não preciso escrever aqui por que não convém!

A conversa ia muito bem quando chegou o quinto e a conversa generalizou-se de tal maneira que as duas mulheres da minha esquerda falavam de futebol, eu conversava sobre economia e política com a balconista, e, a dona e o advogado ao meu lado falavam de uma tal Karen Bianca que provavelmente eu sabia quem era mas não falei nada por que não convém. Quinto falava de política. Aposto que era vereador, falava bem da cidade, se vestia bem e falava bem com as palavras...

Estava lotado e ninguém sairia tão cedo, tava muito bom o papo...

Alguém já teve gases em lugares pequenos?!
Pois é, alguém teve essa idéia, ou não, de soltar o verbo no meio da conversa. Imediatamente, todos os cinco clientes fizeram fila para pagar o café e sair o mais rápido possível. Ninguém queria saber, apenas, sair da zona infectada. Talvez precisássemos usar nossas mascaras para disfarçar o constrangimento e fingirmos não saber quem morreu por dentro!

Talvez eles até soubessem, mas preferiram não falar porque não convinha!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O primeiro ano... E o relogio (tempo)

Teve alguns dias que eu vi todos os numeros do relogio conversarem comigo...

Acordei as 07h07; 08h08 cheguei ao trabalho; 09h09 olhei no relogio pra ver se minha hora do almoço havia chegado, 10h10 e 11h11 tambem...

Sai correndo atrasado 12 min no almoço, as 12h12, e voltei 1 min atrasado dele...
14h14 estava eu tao atarefado que quase não consegui olhar no relogio, quase passo por ele e não o vejo, mas eu tinha me viciado nele. Eu ficava ancioso pela minha hora favorita, 15h15, alias a unica que eu realmente esperava e olhava de proposito e aos poucos, 15h00 15h08, 15h12, 15h13, 15h14, 15h14 e finalmente 15h15. Eu gostava tanto dessa hora porque é a unica hora do dia que os relogios estão iguais, digitais e analogicos, mas isso é outra historia...

e assim foi ate durmir as 23h23!

Eu acredito no relogio...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O primeiro ano... E o fogo (ensaio sobre o entusiasmo)

A juventude queima por dentro.
Não apenas um fogo adolescente... Um fogo viril.

Entusiasmo... Devemos recuperar e seguir com maturidade...
A juventude queima o fogo da maturidade...
Mataram a idade
por fogo.

Acabaram com a estetica
por motivos...
Não sei qual, mas evolução é isto?!
Essa porcaria de seculo 21 é isso?
Não somos mais otarios, bem como não lutamos mais por fogo...
A luta agora é pela alma!

Deus salve a rainha...
Se não, eu a mato!

O menino que veio do mar...

A história é simples, mas é a historia de um menino que descobriu a sua luz e caiu no mundo. Seguia a luz que refletia de dentro, era a sua alma que ele via a cada chuva, era um arco... O arco do seu olho, arco iris...

Nasceu no mar, numa concha. Mas não dessas conchas pequenas que aparecem na beira da praia, não, era uma concha maior, uma concha grande. Dentro de um barco. Não uma jangada ou algo pequeno demais pra viajar pelas aguas, não! Um barco maior, uma caravela, dessas que saiam pelo mar em buscar de novas terras. Por isso ele nasceu no mar, mas tinha gosto de procurar por novas terras!

Hoje o menino cresceu e essa é a sua historia, ou a historia que eu sei contar sobre ele. De qualquer forma ela, também, é a minha historia!


Entao, por isso eu nasci no mar, mas tenho gosto de procurar por novas terras!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Impulso, ou Espasmo...

MADRUGADA!

Escrevemos por impulso ou espasmo... Sem luz!

Sabe sonho?

Sabe sonho? Não aqueles que vem durante a noite como um filme que passa na nossa cabeça durante o sono, nao! Mas sonho mesmo!?

Aquele que o recheio nao é um doce, mas sim, uma aventura... Pois é, eu tenho um...

Ele é real!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Sobre Aceitar Sua Condição...

Os homens são seres ridículos, fingem estar por cima de uma hierarquia falida e material!

Apenas os tolos são sabidos de sua estupidez, e aceitam isso quebrando a lógica do sistema do homem. Alguns homens não são humanos...

"Eu não acredito no homem... Acredito no ser humano"

Eu não vi o halley, mas eu te vi quando passou por mim!

Por incrivel que pareça, não foi o cheiro dessa vez...

Ela me encantou pelos olhos, aquele olhar maduro tinha alegria e juventude, e a gente se divertiu muito juntos. Esquiamos pela calçada no sol, cantamos na rua pela noite, rimos, e ela se emocionou com minha arte! Fiz alguns trocadilhos para diferencia-la de minha "Época" e criamos piadas internas...

Senti o gosto de sua boca amanhecida, tinha gosto de bala. Às vezes, gosto de menina, ou gosto de chá de laranja. Gosto de biscoito acebolado que chega na cama com chá. Gosto de chão, de frio!

A sincronia, que foi alcançada perto do fim, me destravou e me deu intimidade para falar... A MINHA MENINA!

Pequeno encontro ao sabor de uma grande tarde...

Se eu pudesse ouvir seu coração,
Se a chuva cair,
Se o sol vir até aqui
Com o céu tão limpo...

A tinta escorre como sangue em minhas veias. Confundo nanquim com hemoglobina, e chego a pensar que sou de papel, pois sou feito de poesia...
E assim como as palavras também posso ser dobrado, rabiscado, jogado e amado, porém incito à vontade!

Confundo pessoas com chocolate, há as doces e as amargas... Há um banho inesperado e trapaça no ar.

Poesia não se mede... A pele é amarga de chocolate, ou alcool.

Há sorrisos e nomes famosos...

Autor: Poesia conjunta!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

PÌ.acaba!

Estar naquele lugar me inspirou...

De volta aos velhos ciclos, onde as dunas evaporam e viram neblina! Eu pensei que a cidade era cinzenta, mas a vila é amarela!

Os dias foram longos, e a noite também, na verdade apenas uma dama. A garota mulher que já se aventurou nas paspalhisses me inspirou tambem...
"Olhe-se no espelho e verá o amor!"

E durante a musica... ela cantava assim... "sou um louco amargurado, mas sou louco de paixão!"

Na sexta, uma outra música havia dito o que deveriamos fazer ali na montanha, VIVER! Estavamos cumprindo isso...

Em Paraná o pì acaba, assim como no domingo, era o fim... e o começo de uma nova história! Mas esse fim tem um gosto bom. Gosto de vitória, realização, descoberta, alegria, mulheres, que no fim teria mais... E mais tarde, sair daquela dimensão pra voltar à realidade, porém, com uma certeza, VIVEMOS!!!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O primeiro ano... E as garotas!!!

Um novo marco na minha vida, o primeiro ano depois de uma nova etapa, um novo começo de uma nova vida, enfim, o novo dois!

Nesse um ano eu tive dias incriveis, coisas importantes, coisas bonitas e coisas sem explicação...

Pessoas... Lugares... Momentos... Musicas...

No começo foi dificil manter a calma com o entusiasmo, depois fui conhecendo gente nova que me mostrou confiança... E conheci garotas.

Tem uma que é minha amiga até hoje, alias, se tornou minha amiga, mesmo tendo uma época que eu queria mais. Outra eu só a encontro via internet mas é sempre interessante conversar com ela, ainda que em breves palavras... Tive um amor a distancia que virou arte, outra virou sexo, outra virou musica, outra me deu uma. Garotas que viraram historias em meus escritos, outras me admiram de longe, outras eu admiro platonicamente. Algumas eu não me atreveria a tentar algo. Umas mais velhas que me ensinaram muita coisa, as da minha idade são as mais exigentes, afinal elas estão no auge. As mais novas tenho cuidado!
Ganho presentes e cartas, mas concerteza, boa parte delas se devem as respostas das minhas, e os presentes são lembranças de agradecimento aos meus. Faço questão de presentear mulheres que mereçam, mesmo se não tiver nada demais com elas.

Eu gosto das mulheres, dos cheiros aos surtos!

terça-feira, 20 de julho de 2010

...

É até estranho dizer isso, mas eu não porque o cheiro dela era tão diferente... E não era perfume, era sua alma. Eu podia jurar que senti o cheiro de sua alma e isto não acontece todo dia e nem com qualquer uma!

terça-feira, 13 de julho de 2010

O dia que o menino descobriu que tinha luz...

Em pleno anseio de venerar o mundo, eu sai um dia de manhã no sol de todo dia. É isso que eu precisava depois de um dia frio, acordar cedo no sol do dia, logo quando ele desse os primeiros sinais de sua força, de sua luz.

Voces já devem ter passado por isso quando crianças...

Aí voce pega todo aquele tédio e faz reverberar o que antes foram lágrimas. Faz descubrir todo o material humano presente em você e você descobre que tem luz, que tem vida. Uma lampada magica dentro de nos que nos faz ser como nos somos, sem que precise de uma luz artificial pra olharmos no fundo dos olhos!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O olho esquerdo...

Eu tenho me olhado mais no fundo dos meus olhos e visto uma vontade louca de ter de volta aquela alegria infantil, aquela vontade de vida pulsando não só no peito, mas na alma... Um corpo pulsante! Não apenas pensante...

Pensar é bom e resolve muita coisa, mas ficar pensando apenas... NÃO!
Bom mesmo é fazer pensando e agindo ao mesmo tempo... TEMPO, Gerundio!

Antigas e Eternas...

A boca e a pela se dispersam quando não sabe a quem amar.
A poesia escrita com alcool também fala de amor, porém é mais sincera!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Uma arvore que dava pedras!

Feito pelas mãos de uma criança, que fora colocando todas as pedras em torno de um graveto fincado no chão...E no topo a ultima, que insistia em não cair nunca, a não ser que chova pedras!

Como chama essa? Pedrita! E essa? Pedrosa. Essa, Aquela? Pedregulha, Rocheda, Onix e Pomes, mas pode ser que tenha o nome da sua mãe!

Quantas existem?
Pedras? Tem todos os nomes possiveis... Mas nós não vamos contar todas as pedras, vamos?
Conte os nomes então!
Tá, Marcos, Antonio, Yolanda... fim...
Acabaram as pedras?
Não, os nomes!

Catalogar e dar nomes a todas as pedras do quintal...

Di.Visão!

Os pombos são os donos da praça, de todas. O semaforo deixa passar os que esperam impacientes... Buzinas, motores e fumaça, a musica do centro em torno da praça. Oposte é disputado por duas bikes de donos que dispútam um lugar na praça...
Disputam cigarros, pombos, postos...

Um casal de falsos louros tingidos disputam algo. Ele demonstra liberdade...

Não existem tantos carros coloridos dividindo com os chatos. Vi um amarelo, mas foi ontem. De colorido aqui só o onibus!

Madrugada...

A madrugada é fria, gelada, o nariz escorre.

Fogo...

Somos expostos e postos ridiculamente ao ridiculo, mas as verdades tambem aparecem e as mascaras caem uma a uma... Aprendemos a nos aceitar como somos de verdade!!!

Estamos nus...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Um dia Atipico...

Realmente na praça existem figuras interessantes, e naquele dia atípico o dia começou maravilhosamente bem.
Domingo, começo de tarde, mas, pra mim ainda parecia de manhã porque tinha acabado de acordar, mal tinha durmido e já estava lá de pé, pronto para mais um dia de cultura. E dessa vez fomos na praça ver a banda mais antiga da cidade, coisa rara. E eu achando que só tocariam marchinhas e coisas de velhos. Mas que nada, tocaram de tudo um pouco, de marchinha a mpb, e eu estava adorando.

Quem tava gostando mesmo, eram as senhoras que estavam em volta da banda, algumas crianças brincavam e corriam pela praça, faziam de uma arquitetura da cidade um escorregador, apenas duas estavam quietas de frente para a banda. Um grupo de jovens jornalistas me escolheram pra falar um pouco do evento, eu fui meio timido. Uma senhora sentada de saia deixava a mostra os joelhos com marca de reza, provavelmente no milho, ou em tachinhas quando infante. Uma mulher com DOWN e um bebado. Eram os unicos que dançavam despreocupadamente, se deixando levar pela musica gostosa que soava em nossos ouvidos em tons uníssonos, perfeitos. E o bebado pernambucano, era o rei da praça, fazia piadas e alegrava a todos no tempo certo, nos intervalos de cada musica e sem atrapalhar a banda e o espetaculo oferecido de graça. E a inocencia da mulher com DOWN me chamou a atenção.

Meus olhos nao sabiam pra onde olhar, era tanta coisa ao mesmo tempo que entrei numa especie de transe.

Todos os humanos deveriam ter aquela inocencia, pelo menos pra se divertir com a musica e com uma coisa tao simples e unica que é a arte. O bebado tambem tinha, mas era artificial, mesmo sendo bonita também...

Dizem que a bebida dá coragem e alegria aos sofredores...

Fiquei maravilhado com aquela tarde magica!

Nostalgia... 16!

Voltar a infacia?
não, vamos voltar aos 16!

Quem sabe, bom, posso voltar a fazer tudo aquilo de novo por um dia?

O resultado pode ser um desastre

Faz assim: não acenda nada ilegal e já está otimo.

Beber pode?
Claro, mas lembre-se: só por um dia viu!

Fim da noite e o resultado:
16 coisas legais...

1 olho roxo, 3 cervejas, 4 derivados, 2 horas pulando muito, 1 hora morrendo, duas pernas com caimbras, uma garganta quase sem voz, uma garota que sumiu do nada e outra que apareceu do nada...

ah, os 16!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Suspiro ( de Celso)

Em certos dias, acontecem coisas inesperadas...

Eu juro que eu não estou acreditando até agora, é como se me abrissem o peito e colocassem um monte de coisas boas em um só dia, ou melhor, em apenas algumas horas. Se não, minutos!

A começar pelas fotos que estavam ridículas e muito engraçadas, depois com a reunião dos palhacinhos que estavam juntos semana passada. Depois com um presente que fiz em homenagem ao Casarão (dois post abaixo deste), imprimi e li pra todos ouvirem, acho que todos gostaram. Ainda tinha aquela garota que resolveu aparecer de novo, e agora toda semana.

Mas como sempre, o melhor sempre vem no final...

Aquela cantora, também resolveu aparecer por lá, e eu lembro que ela viu as fotos do Estopim na praça com a bola nos pés brincando de fazer gols não sei aonde, e disse que tinha um presente pra mim...

Sinceramente, eu tinha que colocar aqui, agora sem assumir personagem nenhum, agora sou eu mesmo - o Celso.

E o presente também era pra mim, e eu gostei. Gostei não, apenas me arrancou os ultimos suspiros de um menino que ainda sonha e brinca aqui dentro, o menino palhaço, com a sua bola nós pés, que brinca com a mesma facilidade com o que abraça a vida...

O menino palhaço ainda sonha dentro de mim, assim como todos os personagens que escreveram aqui até hoje!! Por que todos eles são uma parte de Celso!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ela (em inglês)...

Eu não sei porque, mas toda vez que vejo ELA... Ou chove ou faz frio, eu estou sempre de branco (coincidencia?) e ela está de ressaca!!!

domingo, 2 de maio de 2010

Um espaço alternativo ou uma alternativa de espaço?

Tudo corria bem naquela quarta a noite... Vivenciamos uma grande historia, ouvindo-a de olhos vendados e bocas abertas. Prestando muita atenção.

Após todos se descontrairem, de novo, e voltarmos ao clima acolhedor de um bom casarão antigo, eis que surge um ideia. Bem que poderiamos cantar no banheiro, não acha? Ela nao concordou. Achou estranho, afinal, não era todo dia que ela recebia um convite daqueles, eu ri e perguntei de novo. Ela me olhou com uma cara de quem nao entendia nada, até que o morador daquela casa concordou e recomendou a cantoria no banheiro. Disse que todos os cantores que vão lá (tá, não sao muitos, mas sempre tem sim)se amarram na acustica do banheiro.

Não titubeei e puxei-a pra dentro do banheiro...

E começamos a cantar o pascaligudum, pascaligudum pas escaligudum.
E todos ali presentes foram entrando com seus batuques corporais, vozes ou sons improvisados e acabamos por fazer uma coisa interessante: reunir 7 pessoas dentro de um banheiro... A pura arte, verdadeira e unica!

Quando acabou a canção, emendamos mais uma, mais uma e mais... opa! Tá na hora de fazer algo diferente, que tal um SARAU pessoal? Pode ser, claro, seria otimo! Boa pedida...

Contamos piadas, alias o fogo contou. Piada sem graça ainda por cima. Malabares, uma ciranda com o rito das aguas do mar, sapateado, improviso e frevo... ufa quanta coisa.

Mas ainda faltava algo (meu solo?). Ah sim, vamos fazer uma poesia conjunta? Sim claro, boa pedida, mas espera ai, ainda falta algo! Serio? Exato.

O problema desses eventos é que ninguem pode usar o banheiro na devida forma, simples e pura. Preciso usar galera, por favor queiram me desculpar mas o SARAU vai acabar mais cedo por motivos intestinais...

Merda pra vocês!!!

Ferias! (Entre Terras Distantes IV)

As férias pareciam que ia durar para sempre. Após um mes, ele estava de volta a sua rotina habitual, levantar cedo, tomar um rapido café e sair as pressas ao trabalho. Depois quem sabe o jornal o aceite de volta, afinal, a escrita sempre fora sua paixão, e os próprios redatores de lá adimitiam que cássio era o único escritor a conseguir unir, sua paixão com a imparcialidade que uma redação nescessita. Geralmente, os idealistas não são imparciais. E os imparciais são frios... Demais.

Tudo voltou ao normal após as turbulencias das ferias!!!

Vivera um amor em todos os seus dias de viajem, que esqueceu, até mesmo, de sua paixão pela escrita. Abandonou a caneta, brigou com o papel, xingou todas as palavras em ordem numérica e todos os numeros em ordem alfabetica. Estava são, porém, fora de si.

E então começou, de uma hora para outra, a escrever em terceira pessoa...

Estava fora de si... Literalmente

domingo, 28 de março de 2010

Palavras de um alemão pessimista

Para viver sozinho, é preciso ser um animal ou um deus.
Ou pode ser também que seja um filho seu?
Ser sábio é ser perfeito?
A sabedoria traz o limite do conhecimento...

O homem é um erro de Deus?
Ou Deus um erro do homem?
Você é mesmo diferente?
Ou segue os mais fortes?

O que não me mata torna-me mais forte.
Feridas de guerras não trazem a morte...
A verdade é um atentado ao pudor
Ninguém a ouve fingindo não ver...

Que nessa vida ninguém vai saber
O que é real... o que você vê...
Tudo aqui é real
Só o mundo que não é...

Desconfio dos sistemáticos e me afasto de seus caminhos.
A vontade de sistema é uma falta retidão.
Há um ódio à mentira que nasce de uma ilusão
Há um ódio à covardia que nasce da ascensão.

O homem é um erro de Deus?
Ou Deus um erro do homem?
Você é mesmo diferente?
Ou segue os mais fortes?

Vivemos pra poder morrer (?)

Quero morrer num orgasmo para poder me entender
Juntar os seus pedaços que me convencem a dizer
O que você quer de mim
VIVEMOS PRA PODER MORRER

A boas novas vão chegar os dias não vão mais voltar
Ou quem sabe vamos dizer que vencemos
E quando o dia terminar vamos dormir e então sonhar
Depois dizer se nos conhecemos
E nada irá me abalar e nem ao menos os seus ideais
Que não pode mais persuadir
E quando o dia amanhecer vamos ler todos jornais
Com as coisas mais banais de se ouvir

E há aqueles que o digam
Que vão por que está frio
Mas não está!
E há aqueles que zombam
Zombam de quem não viu
Se libertar!

Vendemos liberdade para quem quiser comprar
E não há nada que me faça acreditar
Quem quiser sorrir... Dê dinheiro em minhas mãos
E não há nada que não tenha que pagar
VIVEMOS PRA QUÊ?
Se temos que continuar e pelas cinzas vamos nos encontrar
Encontrar por que?
Uma solução para viver se depois vamos falhar...

A morte e a glória

Dizem que a morte não é o fim
Mas ninguém sabe se é mesmo assim

Algumas pessoas são
Ingratas por estarem vivas
E ficam brincando de sofrer
Mas olha só, ninguém acredita!

E ainda dizem que se matar é legal
Mas elas não sabem que também não estão vivas
E ficam dizendo que tudo aqui é banal
E ficam esperando energias positivas
Pobre dos homens que só sabem se humilhar
Seu pessimismo chama crítica construtiva
E só de pensar que você quer se governar
Tudo apenas pela glória?

Faça valer a pena!!!

Hoje estamos bem porque não sabemos do final
E achamos que tudo vai durar pra sempre
Hoje estou bem porque não sei se tudo é sempre igual
E eu não sei mais o que se passa em minha mente

Mas viva o agora hoje
Não perca tempo com coisas vãs
Que o passado já se foi
Será um novo dia a cada manhã

Não fique só recordando
Ninguém vive de ilusão
Não fique apenas esperando
Sua vida te dar a mão
Não siga todas as regras
Elas foram feitas para quebrar
Não viva sobre duas rédeas
E não espere ninguém te segurar

Boas Maneiras

Seu pai sempre falou pra ser um bom menino
Mesmo que isto lhe custasse sua vida
Seu pai falou de suas histórias como professor
Também falou de sua vida sofrida
Seu um filho um prodígio e seu pai seu protetor
Ele só ia da casa pra escola
Todos falavam que seu filho era o melhor
Só que ele não sabia do que ia acontecer

Na sua infância sempre teve que se comportar
Livros e livros tinha que estudar
Não podia nem se mexer também não podia falar
Boas maneiras tinha que mostrar
E na escola o seu pai um dia ouviu dizer
“O melhor amigo de seu filho é você”
Todo o esforço de José, pai protetor.
Que não queria ver o seu filho chorar

Depois de um tempo ele cresceu e já queria se rebelar
Contra aquele mundo que só fez ele chorar
Quando seu pai morreu depois de tanto se orgulhar
Pena que isso só fez ele mudar

18 anos e sozinho na vida
Ele não queria mais estudar
De saco cheio pro mundo que só lhe dava dor
Resolveu se entregar...Até quando agüentar...Resolveu então vagar pelo mundo!!!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Entre terras distantes III...

(Ele chegando de viajem)

Chegando ao Hotel Plaza, não pela primeira vez.
As lembranças invadem o quarto assim como um amor repentino, uma paixão casual. Seu rosto é a unica prova de suas lembranças e daquela cidade que parecia estar perdido, mas era lá que ele se encontrava. Com uma busca de viver o escrito no livro, em que é autor (e profeta) da própria estória, e desilusão!
Na mesa, está uma garrafa de café velho e um queijo fedorento com uma faca suja ou mau lavada... Tudo parece esta do mesmo jeito, como quando voltou pra São Paulo. É como se ele tivesse duas vidas em um só corpo, porém, em dois lugares diferentes. E uma, pausa e deixa tudo intacto à espera do seu turno pra poder viver novamente.
Mas em casa, ele sabia que, sua esposa o aguardava ansiosamente de braços abertos. Ou pernas, enfim. Era uma relação comum e carnal apenas, não havia juras nem delícias. A frieza como ela o deixava ser conduzida por ele, era desencantador.
Ele queria mais simplicidade, compaixão... Sensibilidade!

Queria o seu sol... Outra vez!!!

Estopim!

Então ele me disse:
_ Mas eu não quero morrer!!
_ E quem disse que vai?! Só preciso de um tempo pra cuidar um pouco mais de mim...
_ Mas eu também sou você!!
_ Não desde o começo.
_ No começo nem você sabia o que era...
_ Eu era eu, e pronto!
_ Mas e amanhã?
_ Amanhã você entra comigo pela ultima vez. Depois disso, estará livre para ser o que quiser.
_ Mas eu não quero estar livre, não saberia o que fazer se estivesse mesmo, eu preciso de você, do seu corpo...
_ Precisa de mim ou do meu corpo?
_ Do seu corpo... Você é que precisa de mim!
_ Porquê?
_ Porque eu sou a sua alegria, a sua beleza, a sua inocência e a sua pureza infantil!!! E você é só o seu ego!

Fiquei sem palavras, mais uma vez. O melhor mesmo era calar-me.
Depois de um tempo com o silêncio reinando em meu quarto eu disse:
_ Diz que vai ficar tudo bem e que no final vamos ser felizes?!

sábado, 13 de março de 2010

Esperança...

As pessoas acreditam em coisa que hoje são tão banais. Elas acreditavam em amor e ,pricipalmente, no matrimonio e em uma vida a dois, no contato e na convivencia de se estar construindo algo com alguém. Mas elas não eram mais nobres por isso, eu sei, mas tinhas a tal da honra que hoje só conhecemos de nome.
Antigamente, se acreditava em Deus com uma fé diferente, e não do nosso modo capitalista de hoje. Mas as igrejas sempre manipularam sim, isso é fato. Mas a crença é importante também. Hoje cuidamos somente do corpo, da nossa capa, mas esquecemos da nossa alma.
Será que a evolução é isso?
nos tornamos céticos por que não há esperança, nem de um mundo melhor, nem de dias melhores e, muito menos, de sermos melhores uns com os outros.
hoje em dia, é tanta informação passada que não sabemos mais o que é verdade ou se é que existe uma só. Aprendemos simplesmente a negar, a não acreditar, a duvidar e a ficar em cima do muro pra tudo por que não há esperança, porque ela, deve estar perdida em algum lugar bem longe.
É mais facil assim, buscamos segurança e um jeito mais facil de se viver.

E essa maravilha toda de século XXI é pura enganação. Esse não é o meu lugar, aqui eles me fazem chorar, e não é daqueles choros bons, não me lava a alma, só me deixa mais preocupado, aflito, arrasado.
Me faz sentir se devo ter esperança.
Me faz perder a esperança.
Me faz ter medo de viver... E eu tenho que conviver com isso, porque eu não quero segurança. Eu quero passar por coisas malucas todos os dias, eu quero sonhar mais e esquecer que sou um lixo capitalista.

Eu quero mais, porque é isso que me faz sentir vivo!!!

Num cômodo qualquer

Acho que a questão do comodismo não é nenhum pouco cômoda.

Gostaria de sumir de vez em quando se fosse possivel!

Por mais material genético

O sistemas produz ansiedade em massa, para as pessoas jovens e para crianças frustradas com a loucura do dia a dia.
Produzem remédios para as proprias doenças que eles mesmo nos causam, produzem sofrimento e competição.
Shoppings lotados.

Não era isso que eu queria...
Eu queria mais...
Não só material, mas também o humano.

ORGANICO!!!

Um certo alguém que (ainda) não sumiu!

É de manha, todos passam e a vida também. Mas é sempre bom saber que, mesmo longe, existem pessoas pensando em você em todas as manhãs...
Ou pelo menos nessa!!!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Aliciando-se

Era uma viajem...
As crianças viajam sozinhas em seus países imaginarios. É mais do que imaginar, é curtir, aprender e surpreender. Eu estava limpo, tive que me sujar para sair de mim. Preciso visitar alice a si mesma assim como eu sou também.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ser novo denovo!

Já faz dez dias que não escrevia nada, minha cabeça anda muito vazia ultimamente. Estou pensando em contratar alguém para escrever por mim, já que os "meus" pensamentos nunca pude chamar de meu mesmo. É tudo informação passada de geração em geração até chegar de uma forma massiva na minha oca cabeça.

Estou com saudade de quando era jovem e sonhava em viajar o mundo conhecer gente nova, e velhas também, afinal, eles são sabios por isso
Um dia, jurei aos meus amigos que nunca me massificaria e iria me tornar um:
idiota, neurotico, compulsivo, estressado e consumista; visto que todo o mundo que cresce e se torna adulto, se transforma em algum desses. Ou todos.

Eu jurei ser livre!
Eu jurei gostar de algo, eu jurei gostar de alguem pra vida inteira.
Eu queria correr perigo todos os dias, porque isso sim é que é estar vivo.
Eu gostava da chuva, das pessoas, de barulho. Barulho não, MÚSICA!
Eu não pensava em me divertir, eu me divertia de verdade.
No final das contas eu não fui livre, e tambem nunca vou ser.
Só queria ser jovem de novo.

Hoje eu descobri que sou jovem ainda, pelo menos meu corpo. Na verdade, o nivel de chatisse não deveria ser medido em anos, nem comparado a idade. Muito menos associado aos velhos, conheço tanto velhinho batuta que dá gosto de ver, e, enquanto alguns trintões já se sentem no auge da decadencia e prestes a morrem logo mais.

Acho que posso ser jovem de novo. De espirito também!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Circo...

Sim, senhor Messiê!
Não, senhor Messiê!

E foi assim...

Num pequeno átimo de silencio e um olhar que constrangia até os mais preparados e donos de si, surge o senhor Messiê ao som das palmas ao qual fomos obrigados à saudá-lo dessa maneira.

Injusto e opressivo.

Diz que vai ficar tudo bem...

Hoje começaram a medir o tempo... de novo.

Nada fora do cotidiano, mas se me pergutarem do que eu gosto, eu gosto do ridiculo do exagero e do amarelo. e diga ao criticos que gosto de poesi sim, e eles que não se atrevam a tocar na unica coisa que tenho mas não possuo de fato.

O ter é passageiro, o ser é pra sempre?
Depois eles falam do ser, não conseguem nem ter, coitados. Sugiro que passem despercebidos pelas portas abertas para o mundo de dentro, é a chave para o sucesso, a solução de que procuro... procurava, não sei.

Acho que não sou dessa cidade e nem desse lugar. Talvez eu seja do fundo do mar, e meu nome deveria ser "Omar" ou, " Nofundodele", quem sabe não poderia sair por ai com varios nomes matirimos.
Se não fosse o medo de altura eu queria voar tambem, ou ter asas. O simples saber que posso voar ja me aliviaria um pouco por dentro.

Quero voar mas não consigo
Quero nadar mas nada é pra mim
Quero surfar mas não o faço
Quero correr mas logo desisto
Queria estudar mas não tenho saco
Quero fazer mas não tenho capricho
Quero namorar mas não sei ser fiel
Eu quero viver mas o mundo é cruel.

Pasmem!!! É ilusão
morte...

ou
qualquer coisa engraçada de sofrer

e repito...
Os homens ainda não dominaram o relógio. Muito menos o tempo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Banalogia

E pensar que foi ontem que eu achava ter muita história pra contar, e agora que tenho... Não preciso dizer nada, tudo que faço já fala por mim. Não preciso mais segurar uma imagem pra me manter com amigos, não preciso ser o mais temido para ser o mais respeitado, não preciso de regras para andar na linha, não preciso ser o mais rico para ser o mais feliz.

Eu não sou alguém que simplesmente deixa acontecer
Mas sim, o que planeja as coisas naturalmente.
Não sou alguém que precisa quase morrer para se sentir vivo
Mas sim, o que vive e agradece por isso.
Não sou alguém que espera a felicidade
Reclamando de tudo e de todos como se o mundo fosse culpado
Não sou alguém que procura por um amor
Mas sim o que espera ele me encontrar

Sou alguém que detesta falar de si mesmo
Por um simples motivo:
Eu não iria ser totalmente sincero
Iria manipular os fatos com certeza
É o que acontece quando se tem muita coisa para falar
A gente esconde as partes ruins, e contamos apenas o que aprendemos com elas.
Como as pessoas aprendem coisas boas sem terem feito nada de ruim?
Eu acho impossível...

Ninguém gosta de falar a verdade quando se trata de falar de si mesmo.
Todos escondem ao máximo, os seus medos, algumas de suas vontades que não poderiam ser reveladas, suas experiências que as condenariam para sempre, enfim temos medo que todo nosso passado venham a nos perturbar de novo.
Não seria mais simples que todos compartilhassem nossos defeitos?
Assim com certeza, nós nos conheceríamos melhor e não ficaríamos julgando todo mundo como se fossemos os donos da verdade.
Mas parece que ninguém está a fim de ouvir o próximo não é verdade?
Cada um só quer falar de si mesmo, não para dialogar, mas sim, para contar vantagens uns sobre os outros em uma competição em que vence quem for o mais mentiroso.

escrita em 20 de novembro de 2007

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Título com Nome

Voltei do trabalho e fui correndo pegar o onibus. Estava calor e queria chegar em casa e ficar o resto do dia na piscina. Definitivamente não fui feito para o calor, pois, por mais que tiramos toda a roupa possível, ainda estaremos derretendo, suando e cheirando suor. Amo o frio por isso. É só colocar algumas blusas, fazer algum exercício, um banho quente ou algo do tipo que estaremos bem.

Não estou aqui pra falar do calor e do quanto eu suei aquele dia. Não. Estou aqui pra falar de uma coisa incrível também, meu resgate ao passado.

No começo do dia, indo para o trabalho, encontrei uma amiga dos tempos da escola e que não via há anos, foi incrível. Isso tudo já seria uma prévia do que viria no decorrer da data.

O melhor mesmo foi a volta, no mesmo onibus.

Uma garota. 10 anos depois. Casada. Me reconheceu. Cumprimento-a (pensei). Um olhar. Uma pena...
(Desci)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Descasos...

"Olhe para mim doutor. Me fale agora, como que faço pra ter de volta a esperança, de volta tudo que planejei, de volta, eu sei, tudo que eu não escutei?
 A minha vida sempre foi assim...
Desempregado, sujo. Mas muito obrigado por ter me dado essa chance de poder trabalhar."

"Eu procurei a vida toda por meus pais."

"Tem gente que não sabe amar mesmo. Mas não ligue não meu Deus, os jovens são assim mesmo, impulsivos, eu só peço ajuda pra minha filha Roberta... Ela disse que se ela não pode te-lo, ninguem mais terá..."

"Meu querido pai, eu sei que não sou quem você queria, mas quero que me aceite assim como eu sou. Por favor pai, Marcos é um cara legal, e ele gosta de mim. É só amor e mais nada"

"E no fim a minha mãe casou com o infeliz que me abusou. Mas não tem problema não, eu dei um jeito e chamei a policia."

"AIDS. (abaixa o rosto, olha para o chão). (levanta o rosto de novo, encara-o no olho) É melhor você fazer também.

"Mamãe! Como é um arco-iris?... 7 cores? ... Mamãe! O que são cores? Eu preciso enxergar pra saber o que é?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os finge dores

Acho que essa é a primeira vez que escrevo diretamente pra alguém e sem usar duplo sentido ou coisa do tipo.
Escrevo esse tópico interrompendo minhas histórias que é pra confessar uma coisa de muita importância, a obviedade do subliminar e do duplo sentido. Se uma frase, ou não, tem mais de um sentido, ficará muito mais fácil a compreensão da escrita, já que a interpretação é livre pra entender o que quiser, quando quiser e até mesmo se vocês quiserem. A grande piada dessa história toda, é escrever alguma coisa sem sentido, ou não, e que mesmo assim faça as pessoas refletirem sobre aquilo, e gostarem da ideia que foi mostrada na história. Isso quando há historia. Uma grande mentira. O melhor de tudo é quando o leitor não entende de fato tudo o que o autor queria, essa é a maior vitória, pois os poetas querem ser pessoas ocultas e diferentes da sociedade, com uma lógica não lógica da ordem dos fatos, e com uma competência acima da média dos demais, como se eles fossem pessoas secretas de alguma ordem de doutrina secreta que regem pelas coisas secretas que guardam todos segredos ocultos e secretos.

Os poetas não são seres civilizados, já dizia o poeta! O poeta, mesmo que verdadeiro, é um fingidor.
Fingem de tal maneira que chega a ser de verdade. É uma mentira escrita com tanta verdade, que até mudam a ordem lógica das coisas.

Fazer poesia, é para os loucos, para os vagabundos, para os desvirtuados e marginalizados, dizem as boas línguas.
Boas línguas e que falam demais (falam, falam, mas nunca dizem nada).

E eu, nem poeta e nem boa língua, tento ser membro dessa grande sociedade secreta cheio de segredos ocultos de que tanto falam. O poeta é um fingidor, mas eu gosto de ser poeta. O poeta é um finge DOR.

 FILHO DA PUTA DE POETA!!!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Entre terras distantes II

Queria eu, falar de coisas mais simples. Como a história de um homem que se perdeu numa terra distante graças a um acaso, ou destino, o que no fim é a mesma coisa. E foi nesse acaso, ou destino, que ele aprendeu com muita destreza o sotaque daquela terra amante, aprendeu com tanta vontade que quando falava parecia outra pessoa de um outro lugar. Não parecia mais aquele paulista quieto e introvertido que era, poucas palavras e tudo o mais. Paulista de sangue mas com o coração de outro estado, ele era outro. Quando falava, falava além da conta, começou a ficar simpatico com a jeito cantado de falar. Às vezes começava uma frase e terminava o resto cantando, era simples, e também diminuia as palavras no meio, induzindo metade da frase e terminando com alguma expressão local. uai.

Era quase um poliglota, mas ao invés de línguas, eram dois sotaques que ele falava com perfeição!!