sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Uma Ação Conveniente...

Sempre que vou àquele posto, saio de lá abastecido de pequenas historias ou de verdadeiras figuras, que poderiam ser, praticamente, personagens de ficções ou romances. Enfim, pois não foi o posto desta vez, foi a loja de conveniencia do posto que aquela mãe entrou com o filho e algumas sacolas, enquanto eu folheava algumas revistas na seção especifica.
A mãe, segurando-o pelos dois braços, ordenou, com muita agressividade, que o menino ficasse esperando ela ali na porta enquanto ia fazer alguma coisa (que eu não ouvi pois, bem enssa hora, vi uma mulher conhecida de lingerie na revista). Mas me chamou a atenção a agressividade e o jeito hostil da mãe falar com o menino. Mais um pouco e ela arranca o seu braço!
Olhamos pro menino (o Claudio sempre está comigo na conveniencia), e ele, num misto de espanto e meio sem jeito, sorriu pra nós e disse: "É normal! Já estou acostumado com isso!".
Mas não devia estar! Eu disse de prontidão ao garoto que parecia achar aquele ato comum aos olhos dele.
A mãe, nessa hora, estava conversando com o frentista do posto lá fora e não viu a nossa abordagem ao menino, e nem viu a nossa indignação diante de uma situação dessas.
Pagamos nosso café, (o Claudio pagou né, ele sempre faz isso por mim, ainda bem, rsrsrs) e o Claudio pegou um chocolate no caixa e jogou para o menino.
O menino agarrou o chocolate com um sorriso e olhou. Olhou pra mãe lá fora, pelo vidro, olhou pro Claudio, pra mim. Fez cara de dúvida pro chocolate e por fim nos olhou com um sorriso nos agradecendo.
_ Agora esconde senão dá problema pra você - disse Claudio.
A moça do caixa riu, e o menino, confuso, ficou estatico com o chocolate na mão. E não fique acostumado! disse, ainda, antes de sair da conveniencia logo em seguida com a revista na mão. Depois ainda olhei pra tras e o menino estava de cabeça baixa ouvindo os gritos da mãe que falava muito.

Mas as suas mãos estavam no bolso...

sábado, 6 de agosto de 2011

Desespero

Vê-la caída, também me fez cair...
Seus olhos não eram de revolta, nem cansaço nem de raiva. Alias, a sua raiva era de decepção. Após chegar no limite da decepção veio a raiva e a explodiu, e depois, caiu.

Sua mágoa encheram meus olhos de pranto e compaixão...

Gostaria de ser mais forte e confortá-la em meus braços como ela sempre fez comigo sempre que precisei, mas não, fiquei olhando-a apenas, como um filho perdido que não sabe o que fazer por nunca ter visto sua mãe chorar.

Fiquei olhando apenas...

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Não sei se deveria me importar.

Eu não entendo as peças da vida. Eu não entendo. Não sei se não presto atenção ou se pouco me importo. Talvez deveria me importar mais...
E o tempo? O tempo me deixaria me importar? Me daria espaço pra talvez expor?
Acho que nao presto atenção em tudo. E nem sei porquê.
A gente se prende a tantas coisas, a gente dá importancia à coisa pouca. Não sei ao certo o que deveriamos.
Deveriamos correr por ai sem se importar? E fazer viver. Fazer transbordar a desimportancia?
Devemos mesmo nos importar?

No escuro às claras...

A madrugada custou a passar. As noites são mais claras e os olhos, que parecem pesados de dia, não fecha. As poucas horas de sono são sem sonho!!!