quarta-feira, 26 de maio de 2010

Um dia Atipico...

Realmente na praça existem figuras interessantes, e naquele dia atípico o dia começou maravilhosamente bem.
Domingo, começo de tarde, mas, pra mim ainda parecia de manhã porque tinha acabado de acordar, mal tinha durmido e já estava lá de pé, pronto para mais um dia de cultura. E dessa vez fomos na praça ver a banda mais antiga da cidade, coisa rara. E eu achando que só tocariam marchinhas e coisas de velhos. Mas que nada, tocaram de tudo um pouco, de marchinha a mpb, e eu estava adorando.

Quem tava gostando mesmo, eram as senhoras que estavam em volta da banda, algumas crianças brincavam e corriam pela praça, faziam de uma arquitetura da cidade um escorregador, apenas duas estavam quietas de frente para a banda. Um grupo de jovens jornalistas me escolheram pra falar um pouco do evento, eu fui meio timido. Uma senhora sentada de saia deixava a mostra os joelhos com marca de reza, provavelmente no milho, ou em tachinhas quando infante. Uma mulher com DOWN e um bebado. Eram os unicos que dançavam despreocupadamente, se deixando levar pela musica gostosa que soava em nossos ouvidos em tons uníssonos, perfeitos. E o bebado pernambucano, era o rei da praça, fazia piadas e alegrava a todos no tempo certo, nos intervalos de cada musica e sem atrapalhar a banda e o espetaculo oferecido de graça. E a inocencia da mulher com DOWN me chamou a atenção.

Meus olhos nao sabiam pra onde olhar, era tanta coisa ao mesmo tempo que entrei numa especie de transe.

Todos os humanos deveriam ter aquela inocencia, pelo menos pra se divertir com a musica e com uma coisa tao simples e unica que é a arte. O bebado tambem tinha, mas era artificial, mesmo sendo bonita também...

Dizem que a bebida dá coragem e alegria aos sofredores...

Fiquei maravilhado com aquela tarde magica!

Nostalgia... 16!

Voltar a infacia?
não, vamos voltar aos 16!

Quem sabe, bom, posso voltar a fazer tudo aquilo de novo por um dia?

O resultado pode ser um desastre

Faz assim: não acenda nada ilegal e já está otimo.

Beber pode?
Claro, mas lembre-se: só por um dia viu!

Fim da noite e o resultado:
16 coisas legais...

1 olho roxo, 3 cervejas, 4 derivados, 2 horas pulando muito, 1 hora morrendo, duas pernas com caimbras, uma garganta quase sem voz, uma garota que sumiu do nada e outra que apareceu do nada...

ah, os 16!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Suspiro ( de Celso)

Em certos dias, acontecem coisas inesperadas...

Eu juro que eu não estou acreditando até agora, é como se me abrissem o peito e colocassem um monte de coisas boas em um só dia, ou melhor, em apenas algumas horas. Se não, minutos!

A começar pelas fotos que estavam ridículas e muito engraçadas, depois com a reunião dos palhacinhos que estavam juntos semana passada. Depois com um presente que fiz em homenagem ao Casarão (dois post abaixo deste), imprimi e li pra todos ouvirem, acho que todos gostaram. Ainda tinha aquela garota que resolveu aparecer de novo, e agora toda semana.

Mas como sempre, o melhor sempre vem no final...

Aquela cantora, também resolveu aparecer por lá, e eu lembro que ela viu as fotos do Estopim na praça com a bola nos pés brincando de fazer gols não sei aonde, e disse que tinha um presente pra mim...

Sinceramente, eu tinha que colocar aqui, agora sem assumir personagem nenhum, agora sou eu mesmo - o Celso.

E o presente também era pra mim, e eu gostei. Gostei não, apenas me arrancou os ultimos suspiros de um menino que ainda sonha e brinca aqui dentro, o menino palhaço, com a sua bola nós pés, que brinca com a mesma facilidade com o que abraça a vida...

O menino palhaço ainda sonha dentro de mim, assim como todos os personagens que escreveram aqui até hoje!! Por que todos eles são uma parte de Celso!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ela (em inglês)...

Eu não sei porque, mas toda vez que vejo ELA... Ou chove ou faz frio, eu estou sempre de branco (coincidencia?) e ela está de ressaca!!!

domingo, 2 de maio de 2010

Um espaço alternativo ou uma alternativa de espaço?

Tudo corria bem naquela quarta a noite... Vivenciamos uma grande historia, ouvindo-a de olhos vendados e bocas abertas. Prestando muita atenção.

Após todos se descontrairem, de novo, e voltarmos ao clima acolhedor de um bom casarão antigo, eis que surge um ideia. Bem que poderiamos cantar no banheiro, não acha? Ela nao concordou. Achou estranho, afinal, não era todo dia que ela recebia um convite daqueles, eu ri e perguntei de novo. Ela me olhou com uma cara de quem nao entendia nada, até que o morador daquela casa concordou e recomendou a cantoria no banheiro. Disse que todos os cantores que vão lá (tá, não sao muitos, mas sempre tem sim)se amarram na acustica do banheiro.

Não titubeei e puxei-a pra dentro do banheiro...

E começamos a cantar o pascaligudum, pascaligudum pas escaligudum.
E todos ali presentes foram entrando com seus batuques corporais, vozes ou sons improvisados e acabamos por fazer uma coisa interessante: reunir 7 pessoas dentro de um banheiro... A pura arte, verdadeira e unica!

Quando acabou a canção, emendamos mais uma, mais uma e mais... opa! Tá na hora de fazer algo diferente, que tal um SARAU pessoal? Pode ser, claro, seria otimo! Boa pedida...

Contamos piadas, alias o fogo contou. Piada sem graça ainda por cima. Malabares, uma ciranda com o rito das aguas do mar, sapateado, improviso e frevo... ufa quanta coisa.

Mas ainda faltava algo (meu solo?). Ah sim, vamos fazer uma poesia conjunta? Sim claro, boa pedida, mas espera ai, ainda falta algo! Serio? Exato.

O problema desses eventos é que ninguem pode usar o banheiro na devida forma, simples e pura. Preciso usar galera, por favor queiram me desculpar mas o SARAU vai acabar mais cedo por motivos intestinais...

Merda pra vocês!!!

Ferias! (Entre Terras Distantes IV)

As férias pareciam que ia durar para sempre. Após um mes, ele estava de volta a sua rotina habitual, levantar cedo, tomar um rapido café e sair as pressas ao trabalho. Depois quem sabe o jornal o aceite de volta, afinal, a escrita sempre fora sua paixão, e os próprios redatores de lá adimitiam que cássio era o único escritor a conseguir unir, sua paixão com a imparcialidade que uma redação nescessita. Geralmente, os idealistas não são imparciais. E os imparciais são frios... Demais.

Tudo voltou ao normal após as turbulencias das ferias!!!

Vivera um amor em todos os seus dias de viajem, que esqueceu, até mesmo, de sua paixão pela escrita. Abandonou a caneta, brigou com o papel, xingou todas as palavras em ordem numérica e todos os numeros em ordem alfabetica. Estava são, porém, fora de si.

E então começou, de uma hora para outra, a escrever em terceira pessoa...

Estava fora de si... Literalmente