terça-feira, 5 de outubro de 2010

A poesia de estar sozinho no centro da cidade, que grita, entre todos os olhos alheios!

Insisto em cair, sem ter onde chegar
A modernidade nos fez desafiar a gravidade das coisas.
Os prédios são tão altos que alcança o nosso ego

Temos pouco tempo,
Temo o pouco tempo.
Temos pouco tempo e fazemos tudo às pressas

As mascaras são mais fortes que o corpo!
Estrada vazia,
Noite azulada
Ressurgimos das cinzas todos os dias,

Temos que sair
Temo ter que sair,
Não há saida
Mas há mais predios do que vidas
Prédios altos não me sobem a cabeça
O cheiro estimulao corpo a pedir mais,
A noite, ainda azul, se ocorre numa imensidão de conflitos...

Liberte-se!
Sinta-se bem!

Por trás do automatico ainda existe vida
Não se deixem controlados por um bando de maquinas inuteis.
Não se deixem transformados em maquinas com maquinas no cerebro
Maquinas sem coração!
Não deixa a velocidade da conexão alterar os seus sentidos,
O seu domínio.
Hoje em dia
Temos mais contas e senhas do que tempo,
Mais contatos e numeros, menos amizades...

O caos se instala em você,
Não na web!

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