segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Entre terras distantes II

Queria eu, falar de coisas mais simples. Como a história de um homem que se perdeu numa terra distante graças a um acaso, ou destino, o que no fim é a mesma coisa. E foi nesse acaso, ou destino, que ele aprendeu com muita destreza o sotaque daquela terra amante, aprendeu com tanta vontade que quando falava parecia outra pessoa de um outro lugar. Não parecia mais aquele paulista quieto e introvertido que era, poucas palavras e tudo o mais. Paulista de sangue mas com o coração de outro estado, ele era outro. Quando falava, falava além da conta, começou a ficar simpatico com a jeito cantado de falar. Às vezes começava uma frase e terminava o resto cantando, era simples, e também diminuia as palavras no meio, induzindo metade da frase e terminando com alguma expressão local. uai.

Era quase um poliglota, mas ao invés de línguas, eram dois sotaques que ele falava com perfeição!!

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