quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os finge dores

Acho que essa é a primeira vez que escrevo diretamente pra alguém e sem usar duplo sentido ou coisa do tipo.
Escrevo esse tópico interrompendo minhas histórias que é pra confessar uma coisa de muita importância, a obviedade do subliminar e do duplo sentido. Se uma frase, ou não, tem mais de um sentido, ficará muito mais fácil a compreensão da escrita, já que a interpretação é livre pra entender o que quiser, quando quiser e até mesmo se vocês quiserem. A grande piada dessa história toda, é escrever alguma coisa sem sentido, ou não, e que mesmo assim faça as pessoas refletirem sobre aquilo, e gostarem da ideia que foi mostrada na história. Isso quando há historia. Uma grande mentira. O melhor de tudo é quando o leitor não entende de fato tudo o que o autor queria, essa é a maior vitória, pois os poetas querem ser pessoas ocultas e diferentes da sociedade, com uma lógica não lógica da ordem dos fatos, e com uma competência acima da média dos demais, como se eles fossem pessoas secretas de alguma ordem de doutrina secreta que regem pelas coisas secretas que guardam todos segredos ocultos e secretos.

Os poetas não são seres civilizados, já dizia o poeta! O poeta, mesmo que verdadeiro, é um fingidor.
Fingem de tal maneira que chega a ser de verdade. É uma mentira escrita com tanta verdade, que até mudam a ordem lógica das coisas.

Fazer poesia, é para os loucos, para os vagabundos, para os desvirtuados e marginalizados, dizem as boas línguas.
Boas línguas e que falam demais (falam, falam, mas nunca dizem nada).

E eu, nem poeta e nem boa língua, tento ser membro dessa grande sociedade secreta cheio de segredos ocultos de que tanto falam. O poeta é um fingidor, mas eu gosto de ser poeta. O poeta é um finge DOR.

 FILHO DA PUTA DE POETA!!!

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