terça-feira, 24 de abril de 2012

Metal Plástico

Sorriso estampado em papos furados começam discernindo relações de intrigas levemente cruzadas a tal ponto, que uma hora essa porra toda que te liberta faz de você um canalha. Um cretino que sabe, mas não faz questão nenhuma de identificar o peso de palavras distintas e discretas. Ser um porco não o faz comprometer-se na cruel linha da amizade que, pra quem sabe, soa muito bem com palavras amigas. Ser um verme irritante não faz de mim um louco qualquer, transfigurado na louca e confusa, linha de pensamento que não determina as frases ditas por nós mesmos. A verdade dói, mas é a dos outros que devemos temer. A crueldade também, mas não me vem ao caso agora! O que dói mesmo, é que algumas verdades, quando não são ditas de formas espontâneas, soam como suas e consistentemente como sendo a sua opinião sobre o caso. O caso é que não é pura e simplesmente verdade sobre o caso, alias, (não me vem ao caso, o acaso) nem deveria, mas um instrumento tão genuíno de transmitir verdades através da mentira, as vezes, soa mais verdadeiro que nossa própria opinião e nos deixa dúvidas, sobre o caso de mentir sobre nós mesmos. Você entende o que quero dizer? Tudo não passa de uma mentira inventada para a libertação de nós mesmos através da arte. É mentira!

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