Enquanto corria, ainda observava o ambiente, as ruas e os carros.
Era uma menina que tinha sede de correr atrás da vertigem. Corria, por entre os carros, as ruas e avenidas.
A calçada já não era suficiente. Corria observando o caos que se instalava a cada minuto que passava.
Corria, corria e corria. Corria no corredor do tempo, entre os semáforos de uma esquina e outra. E aumentava a velocidade a cada passo. A vertigem passava e corroía. Corrida por dentro, a velocidade a fez deixar os olhos em segundo plano e aumentar, também, o passo.
Corria, corroida, pelo tempo. Por dentro.
A cada esquina era obrigada a esquivar-se da falta de tempo.
Não havia um minuto sequer sem parar de correr. A corrida fadigada e constante, mantinha o ritmo e acelerava a cada vez que controlava a resPiração.
Corria, corria. E corria tão rapido, que por alguns segundos elevou-se os seus pés do chão e esteve iluminada pela chama que nos consome.
Corria, e de tanto correr, o vento que aumentava junto com os passos, apagou o fogo e o resto do foco ao redor de seus olhos.
Corria de frente, em linha reta, quase sem respirar. Respirava por que era obrigatorio e culpava-se por cada segundo perdido, cedido a respiração.
Chegou a metade ainda inteira, mas visivelmente cansada. Correu tanto, que de tanto correr, corria das cores que riam pra ela.
Estava velha quando se aproximou do final da avenida e viu seu cansaço chegando primeiro que ela.
Estava cansada e velha quando viu a esquina dobra-la ao meio.
Estava fria, perdida no sem-rumo do fim...
A calçada já não era suficiente. Corria observando o caos que se instalava a cada minuto que passava.
Corria, corria e corria. Corria no corredor do tempo, entre os semáforos de uma esquina e outra. E aumentava a velocidade a cada passo. A vertigem passava e corroía. Corrida por dentro, a velocidade a fez deixar os olhos em segundo plano e aumentar, também, o passo.
Corria, corroida, pelo tempo. Por dentro.
A cada esquina era obrigada a esquivar-se da falta de tempo.
Não havia um minuto sequer sem parar de correr. A corrida fadigada e constante, mantinha o ritmo e acelerava a cada vez que controlava a resPiração.
Corria, corria. E corria tão rapido, que por alguns segundos elevou-se os seus pés do chão e esteve iluminada pela chama que nos consome.
Corria, e de tanto correr, o vento que aumentava junto com os passos, apagou o fogo e o resto do foco ao redor de seus olhos.
Corria de frente, em linha reta, quase sem respirar. Respirava por que era obrigatorio e culpava-se por cada segundo perdido, cedido a respiração.
Chegou a metade ainda inteira, mas visivelmente cansada. Correu tanto, que de tanto correr, corria das cores que riam pra ela.
Estava velha quando se aproximou do final da avenida e viu seu cansaço chegando primeiro que ela.
Estava cansada e velha quando viu a esquina dobra-la ao meio.
Estava fria, perdida no sem-rumo do fim...
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